quinta-feira, 21 de maio de 2009

Amor?

Dedicado a Liliana Gouveia

O que é realmente amar? Não sei se é isto que sinto. Se é esta dor incurável que desatina no meu peito. Se é o frio escaldante que tenho no estômago. Se são as lágrimas que choro por quem não vejo. Amor? Quem inventou esta palavra estava concerteza muito pouco inspirado. Como pode uma palavra tão simples, tão curta, descrever um sentimento tão complexo? Meu pobre coração queixa-se de um raio fulgurante que atingiu sem sequer pedir licença. Mas ele sabe que não o pode deixar ficar. O raio tem de voltar para onde veio pois tudo é vão vago e quando acaba o amor fica sempre a dor. Meu coração e eu seremos sempre vagabundos porque o raio nunca é o certo mas apenas mais um que deixa a dor a descoberto. Acho que para mim não existe amor verdadeiro, apenas alguns que me consomem por inteiro. Um dia, talvez um dia...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Escuridão

A escuridão percorre agora os já sombrios vales do meu coração. O medo cheira-se a uma longa distância, o receio de perder a pequena luz que ainda existe a iluminar as Trevas da paixão. A ânsia corre-me nas veias e não deixa que a minha respiração se torne normal. Tudo parece negro, vazio e macabro. Ou morres do amor ou vives e deixas que o ódio transforme esse coração numa dura pedra.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Lágrimas

São lágrimas que agora choro
São lágrimas de tristeza, não de alegria
São lágrimas que de desgosto quase morro
São lágrimas salgadas de mais um trsite dia

Nada é como esperei
Todas estas lágrimas são de paixão
Tudo é incerto, e quem amei
Continuo a amar, desgraçado coração

Minha vida é um nada sem sentido
É um viver sem ter nada que esperar
Ah Meu Deus, quem me dera já ter morrido
Para não sofrer por estar a amar